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Seu principal objetivo consiste em apoiar a criação e a implementação de políticas públicas que estejam de acordo com as estratégias definidas pelos Estados-membros da UNESCO.

A Representação da UNESCO no Brasil entrou em atividade no dia 19 de junho de 1964, tornando-se um escritório nacional que faz parte do Cluster Mercosul + Chile, no momento em que a Organização dava seus primeiros passos rumo à descentralização. Ela também se uniu a outras agências do Sistema das Nações Unidas representadas no Brasil no âmbito do acordo de cooperação técnica assinado com as autoridades brasileiras em 1964, e mudou seu escritório físico do Rio de Janeiro para Brasília em 1972.

Durante muitas décadas, a colaboração foi estreita e produtiva; contudo, em 1992, a UNESCO assinou um amplo acordo de cooperação com o Ministério da Educação (MEC). Estava então sob a égide da Declaração Mundial sobre Educação para Todos, elaborada e aprovada por ocasião da Conferência Mundial sobre Educação para Todos (Jomtien, Tailândia, 1990).

Em 1993, com base no Acordo Geral de 1981 (Acordo de Cooperação Técnica em Educação, Ciência e Cultura entre a República Federativa do Brasil e a UNESCO), a UNESCO e o MEC assinaram o primeiro plano de trabalho. Seu objetivo consistiu em apoiar a decisão do governo na elaboração do Plano Decenal de Educação para Todos.

A partir de meados dos anos 1990, a UNESCO no Brasil fortaleceu sua ação em todo o país, colocando sua expertise técnica a serviço de vários projetos e iniciativas nas cinco áreas temáticas da Organização: Educação, Ciências Naturais, Ciências Humanas e Sociais, Cultura e Comunicação e Informação.

Assim, a UNESCO continua com o seu firme propósito de:

• promover educação de qualidade e inclusiva; 
• reduzir a pobreza e as desigualdades sociais;
• proteger o patrimônio e os museus; 
• fomentar a criatividade e respeitar a diversidade cultural;
• promover a ciência para um futuro sustentável; 
• conservar a biodiversidade, a terra e a água;
• favorecer a liberdade de expressão e a segurança de jornalistas; e 
• construir sociedades do conhecimento.