Ciências para um futuro sustentável no Brasil
A UNESCO no Brasil apoia a elaboração e a implementação de políticas públicas nas áreas de meio ambiente, ciências exatas, ciências oceânicas, recursos hídricos, tecnologia e inovação. A conservação e uso da biodiversidade e a gestão dos recursos hídricos são alguns temas estratégicos implementados por meio de acordos de cooperação técnica e parcerias com instituições públicas e privadas.
Patrimônio Natural e Reservas da Biosfera
Atualmente, o Brasil possui mais de 1.600 Unidades de Conservação (UCs) federais, estaduais e privadas que protegem 16% do território continental e 0,5% da área marinha, correspondendo 1.479.286 quilômetros quadrados.
A biodiversidade é fundamental para reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável ao fornecer produtos essenciais e serviços ecossistêmicos.
Geodiversidade
Os Geoparques Mundiais da UNESCO (UNESCO Global Geoparks) são áreas geográficas unificadas, onde sítios e paisagens de relevância geológica internacional são administrados com base em um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. Sua abordagem ascendente que combina a conservação com desenvolvimento sustentável e que, ao mesmo tempo, envolve as comunidades locais, está se tornando cada vez mais popular.
Recursos hídricos
Desde 2012, a UNESCO no Brasil tem apoiado as principais agências nacionais que atuam nas áreas de gestão de águas, saneamento básico e energia no desenvolvimento de suas capacidades técnicas e institucionais. Ademais, ao cumprir sua função de agência normativa, a UNESCO publica anualmente o “Relatório das Nações Unidas sobre o desenvolvimento dos recursos hídricos” (WWDR).
UNESCO no Brasil colabora com a produção das versões em português do resumo executivo e dos fatos e dados do WWDR.
Oceanos e zonas costeiras
Conservar a diversidade da vida na Terra e a saúde do oceano é fundamental para o bem-estar global da humanidade, mesmo assim, os recursos essenciais estão em risco devido a resultados diretos de práticas insustentáveis. O desenvolvimento sustentável não será possível de ser alcançado apenas por meio de soluções tecnológicas, regulamentações políticas ou instrumentos financeiros. Precisamos mudar nossa maneira de pensar e agir.
Em 5 de dezembro de 2017, as Nações Unidas declararam que uma Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (Década dos Oceanos) seria realizada de 2021 a 2030. Esta Década fornecerá um marco de ação comum para garantir que a ciência oceânica possa apoiar os países para alcançar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Improving resilience and halting biodiversity loss in the Greater Amazon Basin
Projeto sobre melhorar a resiliência e cessar a perda de biodiversidade na Grande Bacia Amazônica.
#HumanidadeCompartilhada - Proteger a biodiversidade é compartilhar a humanidade
Salvaguardar a biodiversidade tem se tornado uma das principais prioridades de nosso tempo.
Agradecimentos especiais a Maya Gabeira, Campeã do Oceano e Juventude da UNESCO, por participar do nosso vídeo!
Ciência, tecnologia e inovação
Eleger ciência, tecnologia e inovação como uma escolha estratégica para o desenvolvimento do país implica priorizar investimentos nesse setor, para recuperar o tempo perdido e avançar aceleradamente na geração e na difusão de conhecimentos e inovações, em especial quanto à sua incorporação na produção. Significa também advogar em prol da importância da ciência, da tecnologia e da inovação como fator de integração das demais políticas de desenvolvimento do Estado.
No setor de Gestão em Ciência, Tecnologia & Inovação, o Brasil possui um sistema estruturado, composto de um órgão central coordenador e de agências de fomento responsáveis pelas definições e implantação de políticas de desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação. O mesmo modelo é observado nos sistemas estaduais para gestão de políticas de desenvolvimento locais em ciência, tecnologia e inovação, respeitando-se as vocações regionais.
Ética da inteligência artificial
A inteligência artificial (IA) possui um enorme potencial para beneficiar a humanidade e promover o desenvolvimento sustentável, mas apenas se for desenvolvida de forma que respeite as normas e padrões mundiais, e que esteja fundamentada nos princípios de paz.
Ciência aberta
Muitos movimentos de ciência aberta defendem a adoção mais ampla de dados cientíticos abertos. Essas iniciativas promovem o desenvolvimento e a implementação de estratégias de comunicação de pesquisas científicas que sejam inclusivas, efetivas e capazes de conduzir a colaboração e a descoberta científica por entre todas as áreas científicas.
Educação em ciências
A educação científica e o desenvolvimento de práticas sustentáveis são temas de grande interesse para a UNESCO no Brasil. O grande desafio que se coloca no país é fazer com que a educação em ciências seja divulgada à população de forma cada vez mais homogênea e capaz de melhorar a qualidade de vida das pessoas.
ODS 6 – Água potável e saneamento
Neste vídeo, o tema desenvolvido é referente à meta 6.3 do ODS 6: “Até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a liberação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando substancialmente a reciclagem e reutilização segura globalmente”.
ODSs 14 e15 – Vida na água e vida na terra
Neste vídeo, o tema desenvolvido é referente, especialmente, à meta 14.2 do ODS 14: “Até 2020, gerir de forma sustentável e proteger os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos, inclusive por meio do reforço da sua capacidade de resiliência, e tomar medidas para a sua restauração, a fim de assegurar oceanos saudáveis e produtivos” e meta 15.5 do ODS 15: “Tomar medidas urgentes e significativas para reduzir a degradação de habitat naturais, deter a perda de biodiversidade e, até 2020, proteger e evitar a extinção de espécies ameaçadas”.
Ação no Brasil
com redes especializadas para oferecer suporte e expertise em questões sobre desenvolvimento sustentável
tomadores de decisão e pesquisadores
estudos e discussões para oferecer subsídios a políticas públicas para melhorar a conservação ambiental
programas inovadores em parceria com instituições, propondo mudanças sustentáveis
documentos de referência para processos de mudança e inovação na área de proteção da biodiversidade
com o desenvolvimento de indicadores relacionados à mudança climática, à água, ao saneamento e à energia
