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UNESCO participa do lançamento da Política Nacional de Economia Criativa

O Brasil Criativo, como foi chamada a iniciativa desenvolvida no âmbito de um projeto de cooperação técnica internacional entre o MinC e a UNESCO no Brasil, tem por objetivo contribuir de forma eficiente para a consolidação da economia criativa como estratégia de qualificação do desenvolvimento econômico, social e cultural do Brasil.
A implementação da política prevê o desenvolvimento de infraestrutura e de territórios e ecossistemas criativos com modelos de governança em economia criativa. Um Conselho Nacional da Economia Criativa será criado e terá a participação de representantes do governo, da sociedade civil e do setor produtivo.
A nova política foi lançada no dia 7 de agosto, e participaram da cerimônia a Ministra da Cultura, Margareth Menezes, a coordenadora de Cultura da UNESCO no Brasil, Isabel de Paula, a ex-ministra da Cultura, Ana de Hollanda, bem como artistas e gestores culturais e outras autoridades. A cerimônia ocorreu no âmbito do Seminário de Políticas para Economia Criativa: G20 + Ibero-América, programação paralela à Reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Cultura do G20.
A coordenadora de Cultura da UNESCO no Brasil destacou a importância do lançamento do Brasil Criativo como caminho para o fortalecimento de um dos setores que mais crescem no país e no mundo. Isabel lembrou que o projeto da Política Nacional de Economia Criativa vai fomentar a cultura e a criatividade como vetores do desenvolvimento brasileiro, contribuindo para a formação de empreendedores e trabalhadores da cultura, a ampliação dos mecanismos de incentivo e financiamento da economia criativa, bem como a consolidação dos territórios criativos. “Este é o momento ideal para ressaltarmos o quanto essa parceria robusta e construtiva com a UNESCO vem ajudando na reconstrução das políticas públicas culturais do Brasil”, afirmou.
Na ocasião, a ministra Margareth Menezes destacou a importância da implementação do Brasil Criativo e da retomada de uma agenda para o desenvolvimento sustentável. “A UNESCO apontou recentemente que 6,7% do PIB do mundo é gerado pela economia criativa e mais de 30 milhões de pessoas são empregadas nesse setor, por isso precisamos dessa política específica que vai alçar a cultura brasileira ao lugar que ela merece”, afirmou.

A política também está orientada na produção e difusão de estudos e pesquisas sobre a economia criativa brasileira, na formação de empreendedores e trabalhadores da cultura, no fortalecimento de mecanismos de investimento e financiamento. Outras estratégias incluem a abertura ou a ampliação de espaços físicos e virtuais para o desenvolvimento de atividades da economia criativa, como incubadoras, coworkings, startups, fab labs e plataformas digitais, hubs criativos, e plataformas para divulgação e comercialização de bens, produtos e serviços criativos brasileiros – marketplaces.
